quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Amor

I

Sentimento insólito
Abrangente, via única...
Não vê o rosto e nem ouve a voz, mas pulsa...
E quando da ausência sentes a falta do hábito,
Do pensamento das palavras carregadas de ti, amor,
Recolhe-te humilde nas sombras do que é inexato.

II

Tu nasces não sei de onde...
Do óbvio? Do acaso? Do instante?
Da solidão amor?
Tu vens quando não se espera...
Da química dos corpos, do cheiro das vestes,
Dos olhares que se cruzam...

III

O Amor é incógnita!
Para ele não há resposta.
Mas, quando na imprecisão da rotina tu deixas quem cativas,
Amor tu vais ...
E o sentimento, amor, não é mais magia,
Nem leveza da alma,
Não encantas mais as flores frescas do dia...
És, agora, apenas
A face que retrata o egoísmo daquele que te levas.



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