sexta-feira, 22 de maio de 2009

Ode à instabilidade

Instável como uma mina
A explodir como uma guerra.
É esta a minha sina?
O arpão que me ferra.
Respiro lentamente,
De nada mais me queixo,
Reflito cansado,
Não vejo outro jeito.
Aguardar que algo mude,
É minha esperança.
Mas, sei não me iludo,
Feito uma criança.
Angústia faz parte,
É um grande tormento.
O álcool é o escape
É o meu passatempo.
Conversas perdidas
Nas horas boêmias,
Um trago a alegria,
Fumaça ao vento.
A música embriaga
E o sexo sacia.
A noite se acaba.
E o ciclo inicia.

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