São Luis, capital do Maranhão, é uma cidade na qual se
respira arte em todos os cantos. Outro dia, papeando com uma dessas figuras
encantadoras, ouvi o seguinte comentário: “Em São Luís, todo mundo canta!”
Talvez ele tenha me dito isso em um momento de contrariedade, mas dei-lhe
razão. Afinal, a Athenas Maranhense não dorme e o amor pela arte pulsa, mesmo
que inconscientemente, nos corações ludovicenses.
Escritores, poetas, atores, cantores, fotógrafos, dançarinos,
artistas plásticos, hippies, tocadores de lata, garrafas vazias, guitarras,
baixos, violões, percussões, além dos tambores, matracas e pandeirões - se
esqueci de algo me perdoe, pois a variedade às vezes trai a minha memória -
estão aí, a um passo da vontade de quem quer conhecer algo diferente. Diferente sim! Eles têm identidade própria!
Claro que há certa influência, sempre há! Mas a identidade de cada artista está
claramente impressa nos trabalhos apresentados.
Não há como negar o regionalismo ou esquecer que São Luís é
a Jamaica Brasileira. Entretanto, é impossível não perceber que o cenário local
vem mudando e rápido. Mil histórias estão acontecendo nas noites de São Luís. Brega,
reggae, sertanejo, rock, blues, samba,
toadas, sonetos, tercetos, haicais, artigos, blogues, arte viva, morta, efêmera,
mostras, exposições, arte para todos os
públicos.
E, talvez por não se
tratar de uma cidade grande e dividida, é possível encontrar em todos os bairros
de São Luís todo tipo de artista, geralmente orgulhoso de si, mas carente de
atenção. Atenção que atrevidamente pretendo ofertar nas páginas virtuais do meu
blogue! Pode até parecer pretensão, mas confesso que na verdade é amor por esta terra.
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