sexta-feira, 11 de julho de 2008

As baladas de Parauapebas

Fazia um bom tempo que eu não saia à noite pra lugar nenhum e olha que eu vim de São Luís, a Ilha do Amor, do Reggae, Jamaica Brasileira, praia, bares, boates, enfim... um lugar tudo de bom! Não me pergunte o porquê, pois eu não saberia responder. Foi então, que chegando a Parauapebas, balançada pelos convites, resolvi conhecer os lugares da moda da cidade. Curtir mesmo! E sabe o que deu pra sentir?! A noite em Parauapebas, apesar de ter poucas opções é muito divertida. Mas, com toda essa animação, boa música, gente bonita, faltava algo. Percebi isso logo na primeira noite. A aproximação entre as pessoas. Pra ser mais exata, parece que existe um receio muito grande de se puxar uma conversa e até um simples “oi”, parece ser um bicho de sete cabeças! Também pudera, Parauapebas é uma cidade que recebe gente de todos os cantos do Brasil e mundo, sendo que a maioria vem pra trabalhar. Uns vêm pra ficar, outros pra arriscar e tem aquelas pessoas que estão só de passagem e aí os laços ficam frouxos. Pelos menos, essa é uma tese que estou tentando defender. E se você pensa diferente me fala, de repente estou errada, sei lá...Voltando pra questão das baladas na cidade. Então, por que as pessoas mantêm a distância (Quero deixar claro que não estou falando só de mim, tenho ouvido isso de muita gente.)? Isso é chato! Em minha opinião, uma boa balada também inclui novos contatos. Mas como fazer isso, se parece que existe uma redoma em volta das pessoas? Exceto pelos engraçadinhos, ninguém se aproxima e nem se deixa aproximar.E se você (agora vou puxar minha sardinha e defender as mulheres) tomar a iniciativa e puxar o papo com aquele “carinha”, corre um sério risco de ser taxada de “catilanga, piriguete, cachorra...” e todos estes apelidos que derrubam a imagem de qualquer mulher. É claro que existem limites e tem mulher que, ultrapassando eles, acaba dando espaço para que a “massa burra” generalize todas as outras. Quando eu não tinha percebido a sutil diferença, entre tomar a iniciativa e se deixar levar no fim de uma festa por um cara que já tomou todas (não façam isso!), eu também compartilhava dessa visão machista e retrógrada (perdoem – me, mas não conheço outro sinônimo pra isso). O resultado disso, era um noite sem maiores conquistas e ainda, nós (vou falar pela turma) nos achávamos no direito de criticar as meninas que saiam na vantagem (ou dependendo do seu ponto de vista, desvantagem). Absurdo! Pergunto: quem sou eu pra condená-las?! Cada um se diverte como pode, ou como acha que pode!E pra que sua noitada no “Pebinha de Açúcar” não seja um fracasso completo. Me atrevo a dar umas dicas, que podem vir a ajudá-los (as) no próximo final de semana. Se não funcionar de primeira, não desista.Pesquisas indicam que os homens têm uma grande dificuldade de perceber quando está sendo paquerado. Por isso antes de culpá-los, procurem saber se você está sendo realmente clara quando manda aquele olhar, ou joga os cabelos de um lado pro outro pra chamar a atenção do seu pretendente. Eles, por sua vez, necessitam dos sinais, que trabalhando seu subconsciente, demonstram como em um semáforo verde, que o caminho está livre para aproximação. Isso não significa que você tem que colocar uma melancia na cabeça e sair por ai gritando. O corpo fala e um batom mais vermelho, as pálpebras menos abertas e um quadril mais inclinado pode ser o suficiente pra que você vá pra casa mais feliz. Modéstia parte, ainda não precisei utilizar estas técnicas, não conscientemente, mas se precisar não tem problema nenhum. É melhor do que ficar reclamando! E nem se sinta impotente por usá-las, já que isso faz parte do instinto humano. Desde Adão e Eva, que o jogo de olhar é usado pra atrair o sexo oposto. Meninos! Fiquem atentos aos sinais. Pode ser a chance que você esperava pra se aproximar da sua paquera e fazer da sua balada uma noite maravilhosa tanto pra eles como pra elas. Afinal, a noite de Parauapebas é um “caldeirão” em todos os sentidos! Aproveitem, mas com moderação!

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