Em meio às luzes da Fonte do Ribeirão
Vejo passar a magnética Serpente,
Que esquadrilha no silêncio uma canção,
Que encanta e fantasia essa gente.
Subo em passos lentos e trigueiros
E pelos becos ando em direção ao Teatro,
No São João que é dia santo e festeiro,
Ouço a batida de pandeirões: Primeiro Ato!
Revivo a história, são carruagens na Praia Grande
E a dança quente do tambor dentro da Feira,
Ao som da noite os boêmios encantantes,
Entre os poetas e poetisas tão faceiras.
A minha Ilha vai muito além do Continente.
É maravilha e tem mistério que apaixona.
Não são as praias, nem o luar que me aprisiona.
São os delírios do passado em seu presente.
Márcia Carvalho 09.12.06
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