quinta-feira, 4 de junho de 2009
As alucinações de Tarsila
Tarsila pensa que o sol é rei
E que a lua é a sua namorada.
Tarsila vê o mundo com cores jamais vistas.
Imagina tudo muito simples, fácil...
Basta um sorriso e tudo se resolve.
Tarsila pinta, borda, luta, grita, chora,
Mas de uma forma calma e meiga
Às vezes ninguém a escuta.
Tarsila acha que todo mundo é bom e ela não se contamina.
Às vezes é injusta porque não aceita que a vida seja de outra maneira.
Não é romântica porque se fechou para o amor,
Mas sonha com o amor alheio.
Tem hora que Tarsila torce a boca para o mundo.
Ela bate o pé no chão e finca seus pensamentos no passado.
E com os balõezinhos carregados de idéias de um filme antigo,
Ou de trechos do Alcorão, Tarsila flutua no céu se achando a dona de toda a razão.
Mesmo assim continua meiga e inocente,
A sonhar em quem sabe um dia, seus planos dêem certo.
Para que tudo passe.
Para que finalmente,
Ela possa sorrir sem sentir dor.
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