Não julgo, não espero,
apenas digo o que sinto e quero.
Sou como o vento forte que derruba o que há pela frente.
Sou como a tempestade que não pergunta se tens pra onde ir.
Sou intensa, impaciente, prolixa e dramática.
Transbordo como rio cheio.
Penso, falo.
Não penso, não sinto.
Não tenho medo, vivo.
Diferentemente de ti.
E se amanhã eu morrer,
Já que ninguém controla nada.
Morro sem me arrepender
Da minha breve caminhada.
Não sou dona de ninguém
Muito menos das lembranças
Quis apenas ser quem sou
Mulher, mãe, louca, criança.
E o tempo? É seu.
Todo seu.
* O Dia Nacional da Poesia é uma homenagem ao nascimento do poeta Castro Alves e na cidade onde a poesia transborda na veia dos poetas de sina aproveito, também, para deixar o meu registro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário