Sim, o IPEA errou com a pesquisa sobre tolerância com estupro. Uns dizem que o erro foi proposital com o intuito de desviar a atenção dos brasileiros para assuntos mais relevantes do cenário político nacional, outros e, me incluo nessa parcela, ainda tem dúvidas a respeito de se houve erro, ou não. O fato é que a credibilidade do Instituto foi colocada em xeque.
Mas, independentemente, de percentual será que o que foi divulgado não foi apenas a gota d’água daquilo que todos nós sabemos ou enfrentamos - principalmente as mulheres - em nosso dia a dia? Se essa constatação fosse mentira a revolta seria outra: brigaríamos por não concordar com o resultado e não por aceitá-lo como verdade.
O fato é que o sentimento é esse mesmo. Seja honesto! Ao saber que uma prostituta foi estuprada, qual é o primeiro pensamento? Se um sujeito – horroroso, diga-se de passagem - “encoxa” aquela mulher que todo mundo chama de “fácil’’ no ônibus lotado e você a “conhece” ou que você nem conhece mas está de surtindo curto e blusa bem decotada qual será a primeira coisa que virá à cabeça? Pois, é. Absurdo, mas é verdade para a grande maioria dos brasileiros.
O fato é que o sentimento é esse mesmo. Seja honesto! Ao saber que uma prostituta foi estuprada, qual é o primeiro pensamento? Se um sujeito – horroroso, diga-se de passagem - “encoxa” aquela mulher que todo mundo chama de “fácil’’ no ônibus lotado e você a “conhece” ou que você nem conhece mas está de surtindo curto e blusa bem decotada qual será a primeira coisa que virá à cabeça? Pois, é. Absurdo, mas é verdade para a grande maioria dos brasileiros.
Povo do meu querido Brasil muita atenção! Ser prostituta, se vestir como quer, se comportar como se sente melhor e estar em uma condução lotada, não justifica nenhum comportamento que termine em violência contra a mulher, ou homossexual,ou criança e muito menos o idoso. Isso é lógico! E é verdade que o Brasil precisa avançar muito ainda no combate à violência , seja ela qual for e contra quem for. Somos um país violento e os índices demonstram isso claramente.
Portanto, não é preciso resultado de pesquisa para saber que a sociedade parece caminhar na contra mão da civilidade. É hipocrisia dizer não linche o assaltante, não fure o encoxador?! Você acha? Eu não acho. Acredito que incitar a violência aplaudindo barbáries – como ver um assaltante ser espancado até a morte - é uma escolha perigosa. Que tal escolher não participar disso? Que vantagem existe em sujar suas mãos com o sangue de outro ser humano? Prenda o assaltante! Chame a polícia! E se você é mulher grite! Fale alto pra todos ouvirem que você está sendo vítima de abuso, ou de assédio, as pessoas vão te escutar e o sujeito vai pensar duas vezes antes de tentar novamente com você, ou outra mulher. Se você fura o cara com um alfinete ele pode te agredir, pois, se é louco suficiente pra tentar te abusar, será ainda mais pra te bater.
Violência gera violência! Não devemos reproduzi-la, muito menos banalizá-la. O que a nossa sociedade precisa entender é que a educação começa em casa e ela é a base pra tudo na vida. Ensine os seus filhos a respeitar o outro independente de cor, gênero, opção sexual, condição financeira, etc. Quando aprendermos o que é respeito a vida vai melhorar, com certeza.
2 comentários:
Que nada... tem mesmo é que passar o ferro nesses vagabundos. Como a polícia pouco faz e a justiça só estraga, a população que têm mesmo que detonar esses vagaba. Agora tem que respeitar mulher. disso sou a favor. mas olhar não tira pedaço. falei?
Discordo, mas respeito a sua opinião.
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